Com referências que vão de C.S. Lewis a Byung-Chul Han, passando por Chesterton, Bernanos, Eliot e outros, Seymour Glass analisa, com argúcia e concisão raras, a vida cotidiana de uma época em que substituições absurdas parecem ser a regra de vida -uma vida em que a apreciação estética, o senso religioso, o cumprimento do dever parecem ter sido abandonados, conduzindo as pessoas à soberba e ao sofrimento de deuses depressivos. Os Ensaios tentam alcançar uma dimensão espiritual que se traduz nosaspectos mais perceptíveis da nossa existência: o tédio, a angústia, o tempo acelerado, a exigência de perfeição, a distorção dos valores morais, a filotecnia, a negação de Deus.