Em sua raiz, a oração não é atividade humana, mas divina: é apenas a resposta do homem a Deus, que dele se aproxima e que não espera ser buscado para deixar-se encontrar. Ensinar a orar, portanto, não consiste numa técnica; as almas não se repetem, e tampouco a ação do Espírito Santo nelas. Sabendo que o mais importante é a Sua intervenção, nosso papel é nos dispormos ao encontro - reconhecendo, valorizando, agradecendo e adorando Sua presença.Sob essa ótica, a oração deixa de ser uma atividade piedosa para se tornar a porta de entrada de Deus na existência pessoal de cada alma. Esse diálogo renovado e renovador com o Senhor nos leva, com o tempo, a amá-lo e a confiar nele de modo pleno, colocando nossa vida integralmente em suas mãos - propósito que nos tornará contemplativos no meio do mundo.