Eric Weil (1904-1977) é um dos filósofos mais expressivos do século XX. Tendo vivido em primeira pessoa a barbárie do nazismo e da Segunda Guerra Mundial, deu à sua filosofia um caráter eminentemente ético. Para ele, a violência é a mais radical negação da razão. Mas é graças a esse outro da razão que se revela o segredo da filosofia - ela quer que a violência desapareça do mundo -, e também a tarefa que impõe ao filósofo: passar à ação para encarar a violência de frente, enfrentado-a com os meios que são da sua própria natureza. Suas obras principais são: "Logique de la Philosophie" (1950), "Hegel et l´État" (1950), "Philosophie Politique" (1956, trad. bras. Ed. Loyola, 1990), "Philosophie Morale" (1961), "Problèmes kantiens" (1963, 1970), os dois volumes de "Essais et Conférences" (1970, 1971) e "Philosophie et Réalité" (1982), além de centenas de artigos e conferências.