Um olhar potente sobre nossa relação com os algoritmos e as métricas que controlam o tempo e a nossa atenção.Vivemos exaustos, mas nem sempre conseguimos nomear as causas desse esgotamento difuso que nos atravessa. Neste livro, o psicólogo Lucas Freire parte de uma pergunta incômoda: e se o que chamamos de cansaço for, na verdade, a falência de um modo de vida baseado em controle, hiperprodutividade e vigilância emocional?Em vez de oferecer mais uma fórmula de autocuidado ou técnicas para render melhor, o autor propõe uma travessia corajosa: reaprender a leveza como prática crítica - e reencontrar, no play, uma potência revolucionária. Mas não o brincar domesticado pelo bem-estar performático. O que se defende aqui é o play como forma de pensar, de existir, de escapar.Combinando crítica social, teoria contemporânea e sensibilidade narrativa, esta obra é ao mesmo tempo manifesto, ensaio e respiro. Uma proposta para abandonar a lógica da eficiência e reencantar o tempo, o corpo e a vida.Talvez não seja nadando com mais força que a gente se salve.Mas lembrando como se flutua.