Todos sabemos que os tempos do proselitismo e dos anátemas é um tempo ultrapassado, pelo menos para os Católicos, então o que move o chefe da Igreja na direção dos crentes de outras religiões? Como no-lo diz o título deste sintético Documento o objetivo visa a Fraternidade Humana. Para tanto, e como início de diálogo enumeram-se tanto os aspetos negativos como os objetivos que são entendidos como comuns a todos e que são genericamente os grandes males da Humanidade. No primeiro caso: as guerras, as armas, o terrorismo, o extremismo que são gerados e geram - em movimento recíproco - níveis de pobreza, desigualdades, degradação moral, discriminação e injustiças sociais nunca vistos. No segundo caso: procura-se construir espaços de fraternidade, de amizade, onde haja alegria e esperança de vida, não se podendo esquecer os grandes avanços científicos e técnicos em particular no mundo e meios de comunicação. Assente nestes pressupostos comuns, o Papa Francisco, na presente deslocação, tentou congregar um grito em nome de todas as vítimas, sob a invocação de uma fé única num único Deus, para congraçar não só boas vontades, em diálogo, mas especialmente concretos esforços, em encontros e projetos.