Freud e o enigma da histeria: textos pré-psicanalíticos

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9786587295701
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    • 1
      Autor
      Perea: Ferreira Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA IDEIAS & LETRAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      160 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 0.1 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786587295701 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      20/05/2024 Indisponível
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O primeiro capítulo deste livro é dedicado ao encontro de Freud com Charcot em Paris. Afinal, foi Charcot que despertou o interesse de Freud pela histeria e o hipnotismo. Em Paris, Freud havia deixado de lado o microscópio e se interessado pelas pesquisas que Charcot vinha realizando sobre a grande névrose. Freud parecia entrever que trilhando o caminho aberto por Charcot poderia desbravar um campo ainda pouco explorado pela ciência. No segundo capítulo, revisitamos os primeiros escritos de Freud sobre a histeria: três textos que ele escreveu entre os anos de 1886 e 1888. Nesses escritos, Freud ainda se mantém fiel a Charcot. Ele próprio se considerava então um discípulo do mestre francês. Mas pode-se dizer que Freud ainda está conhecendo o terreno. Um dos pontos que merece destaque nos seus primeiros escritos sobre a histeria é o seu empenho em mostrar que a sintomatologia dessa neurose está longe de ser anárquica. Ele deixa isso muito claro, sobretudo em sua contribuição para o Handwörterbuch de Villaret (cf. Freud, 1888/1994). Embora reconheça, já no texto de 1888, que certas condições funcionais relativas à vida sexual desempenhem um importante papel etiológico na histeria, Freud continua endossando a doutrina da famille névropathique de Charcot. No entanto, ele já se distancia da noção de lesão dinâmica de seu mestre ao sustentar que as afecções histéricas, ao contrário das afecções orgânicas, não espelham as condições anatômicas do sistema nervoso. A sua esperança é construir uma fórmula que esclareça as modificações fisiológicas subjacentes aos sintomas histéricos, uma vez que a topografia desses sintomas não obedece à distribuição anatômica dos nervos e músculos.12 Ainda em 1888, Freud examina as implicações das divergências entre Bernheim e Charcot para a teoria da histeria. Ao examinar esta polêmica, no prefácio à sua tradução do livro De la suggestion et de ses applications à la thérapeutique de Bernheim, Freud não hesita em situar-se ao lado de Charcot. Ele não tinha então nenhuma dúvida de que a histeria tinha suas leis. Os argumentos que utiliza para justificar sua posição nessa histórica polêmica são discutidos no terceiro capítulo deste livro.

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