"É notório que o desenvolvimento da inteligência artificial tem conferido facilidades à sociedade, entretanto a falta de compreensão de seu funcionamento resulta em sua opacidade, o que é agravada pelo rastreamento dos dados de seus usuários, resultando em riscos que podem influir em diversas áreas da personalidade.Diante disso, o leitor é convidado a investigar o papel do direito internacional na regulação da inteligência artificial no cenário transnacional, de modo a se tutelar os direitos humanos, especificamente a privacidade nos serviços ofertados na Internet.Assim, a obra concilia temas ligados à tecnologia e ao direito das gentes, valendo destacar a metatecnologia e o princípio dos direitos humanos desde a concepção "human rights by design", através de uma linguagem fluida e com profundo conteúdo científico, sendo fruto da dissertação de mestrado em direito da Autora na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Que esse esforço acadêmico possa auxiliar os profissionais da área e aqueles, ainda que amantes da tecnologia, se preocupam com a vulneração de seus direitos humanos pelos sistemas inteligentes, pelo que buscam soluções, de modo a se permitir o convívio da dignidade humana com as inovações tecnológicas."