Sobre a obra Inteligência Artificial e Sociedade - 1ª Ed - 2025Em meu novo livro, "Inteligência Artificial e Sociedade", busco oferecer uma análise aprofundada sobre a força que, em minha visão, define o século XXI. A tese central que costura toda a obra é a de que a Inteligência Artificial (IA) transcendeu o papel de uma simples ferramenta para se tornar a força produtiva hegemônica de nossa era. Argumento que a IA não apenas otimiza, mas reorganiza e subordina todas as outras esferas da vida social, da economia à política, e é essa transformação radical que convido o leitor a explorar.Para construir esse argumento, inicio com um (A) Breve Histórico da Inteligência Artificial, uma jornada que nos leva desde os sonhos filosóficos da Antiguidade até a explosão do deep learning e da IA generativa. Compreender de onde viemos é fundamental para debater para onde vamos. Em seguida, no capítulo (B) Inteligência Artificial como Força Produtiva Tecnológica, estabeleço a base teórica da obra, demonstrando como a capacidade da IA de automatizar o trabalho cognitivo, gerenciar sistemas complexos e gerar inovação altera fundamentalmente a lógica do capitalismo.A partir daí, a análise se volta para suas manifestações concretas. Em (C) Cidades Inteligentes, investigo como o espaço urbano se tornou o grande laboratório da IA, em que a promessa de eficiência colide com o risco da vigilância e da privatização da governança. No capítulo (D) Trabalho, abordo o impacto mais direto sobre nossas vidas, dissecando a automação de profissões intelectuais, a ascensão do "gerente-algoritmo" e a precarização consolidada no modelo de "uberização". Essa nova realidade, como detalho em (E) Desigualdade Social, corre o risco de amplificar as disparidades existentes através de vieses algorítmicos e da concentração de poder, tornando a democratização da tecnologia uma urgência.A disputa pela IA também redesenha o mapa do poder global. Em (F) Geopolítica, analiso a nova "Guerra Fria" tecnológica, travada pelo controle de semicondutores, dados e energia, e as perigosas consequências de sua militarização. Essa tensão exige respostas e, em (G) Direito, mostro como o aparato jurídico atua para gerenciar os conflitos gerados pela IA - em temas como propriedade intelectual e responsabilidade civil - a fim de garantir a estabilidade do sistema. A mesma lógica de automação alcança o coração do poder em (H) Política, revelando