A presente obra sobre "totalitarismos virtuais" é uma consolidação dos estudos e pesquisas realizados acerca de conhecimentos/saberes humanos, que, na contemporaneidade, passaram não só a se imbricarem, mas, também, a se constituírem através da confluência de dados e informações gerados pela inteligência artificial (inteligência artificial geracional).Dentre inúmeras outras consequências dessas imbricações e confluências, por certo, que, destaca-se a unilateralidade - por vezes, arbitrária - que não se coaduna com as liberdades públicas, então, reconhecidas em um Estado, e, também, sociedade, que se entendem democráticos e organizados pelo Direito.A redefinição tecnológica da vida humana, inexoravelmente, deve ser para a sua emancipaçãosubjetiva, isto é, para a melhoria da qualidade de vida individual e coletiva, através mesmo da superação das limitações do conhecimento/saber humano.Certamente, não se olvida das demais implicações, e, mesmo, desvios que possam decorrer desta nova maneira de relacionamento humano, através da via computacional-eletrônica, então, determinada por uma lógica que é peculiar às tecnologias da comunicação e da informação.Por isso mesmo, é preciso estar não só aberto e sem pré-conceitos acerca desses novos conhecimentos/saberes humano-virtuais (tecnológico-comunicativo-informático), mas, também, alerta à sua disciplina e regulamentação legal, como qualquer outra atividade humana socialmente desenvolvida.As aproximações legais, políticas, econômicas, sociais, destacadamente, dentre outras tantas, não podem ser simplesmente ignoradas, pois, na formulação e regulamentação da (re)estruturação tecnológica (comunicacional e informática), desempenham funções e interações extremamente importantes na identificação e compreensão dos acontecimentos a serem tratados pela inteligência artificial - principalmente, a "geracional" - em uma dada comunidade humana.