"Uma narrativa que desafia as fronteiras entre verdade e ficção. Aos 87 anos, o protagonista revisita sua vida, suas convicções e as pequenas mentiras que moldaram sua existência. Com sensibilidade e ironia, Leiradella constrói um romance sobre a arte de viver e a coragem de ser quem se é." "Na Natureza, a perfeição é sempre inversamente proporcional ao Absoluto. Quanto mais eu penso, quanto mais eu raciocino, quanto mais eu pergunto, quanto mais eu questiono, mais meu conhecimento me torna relativo, e mais o Absoluto se distancia.Bruxinha foi sempre a primeira a ler o que eu escrevia em meus contos e em meus romances.Sempre atenta, e sempre crítica.Sempre me apontando as incoerências do texto, ou dos personagens.Só que quando escrevi este parágrafo, e lhe mostrei, ela riu.Olhei-a, sério.- Por quê que você tá rindo?Ela riu ainda mais, e acenou com a cabeça.- Porque você escreveu duas frases bonitas.- E quê que tem serem frases bonitas? Me diz.Ela parou de rir, e me olhou.- Bruxinho, frases bonitas nunca são verdadeiras. São apenas enfeites. Decoração."