Lá, seremos felizes

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    • 1
      Autor
      Sena: Nicodemos Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      220 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2025 Indisponível
    • 5
      Ano
      2025 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 2 x 23 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786553614024 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      28/01/2025 Indisponível
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LÁ, SEREMOS FELIZESmais uma peça no caleidoscópio amazônico de NICODEMOS SENAAutor aclamado pela crítica:"Nicodemos Sena, em seu formidável romance da Amazônia, demonstra ter um senhor pulso de romancista. É incrível a rede de fatores que o autor consegue reter na rede das palavras."Nelly Novaes Coelho / O Estado de S. Paulo"A noite é dos pássaros é uma obra fascinante, na qual o escritor transpõe as barreiras impostas pela mediocridade e voa em todas as direções, sonhando, deixando-se levar pelas asas de seu rico imaginário, entregando-se aos espíritos que habitam a natureza, lá onde está a sabedoria, o medo lutando contra a valentia, a metáfora da vida e da morte."Dirce Lorimier Fernandes / O Globo ***Naquele momento, Lázaro, nos seus dezessete anos de vida, sentia-se como um novelo de sentimentos contraditórios, formado por fios de paixão, desejo e medo, que se emaranhavam e embotavam por completo a razão. Seu corpo era como um único nervo engatilhado, prestes a arrebentar-se. Raimundo ao seu lado esquerdo e Aurélia no lado direito, corpos praticamente colados um no outro, atolados na lama, na quase completa escuridão. Lázaro procurou os dois olhos amendoados e muito negros da pequena rapariga. Justo nesse momento, viu que eles relampejaram de pavor ao ouvirem os passos chapinhados e o vozerio dos predadores que se aproximavam. Como o arrulhar de uma pomba ou o murmúrio de um vento suplicante, dos lábios de Aurélia saía uma prece. "Salve-nos Santo Antônio desta emboscada. Salve-nos Santo Antônio desta cilada". Já não parecia ser a aranha fatal, que atraía os rapazes para suas teias visguentas para em seguida os deglutir com dentes vorazes, mas tão somente uma menina desamparada pelo destino, como a pequena cotia indefesa, que se enfia e se encolhe na toca procurando escapar das garras do felino faminto ou do arrocho da serpente impiedosa. Lázaro, em vez do lascivo desejo que o possuía só em pensar em Aurélia, sentiu uma doce compaixão pela frágil rapariga.

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