Há livros que discutem o significado de ler, ser espectador de um museu ou da televisão, navegar pela Internet. Neste, García Canclini explora como se transformam essas atividades quando praticadas, as três, pela mesma pessoa.A partir do momento em que interatuam, sob a égide da convergência digital, museus, editoras e meios de comunicação não podem mais ser como eram antes. O autor examina as fusões entre empresas dedicadas à produção de livros, mensagens audiovisuais e eletrônicas e investiga, em particular, os novos hábitos culturais. Breves artigos plenos de humor, ordenados como num dicionário, interagem à maneira de um hipertexto para redefinir, não apenas o que é ser leitor, espectador e internauta, como também o modo pelo qual agora somos cidadãos culturais, nos relacionamos com o patrimônio, os museus e as marcas e para onde vai a pirataria, o zapping e os usos do corpo.