Letras para (des)fazer uma colagem

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Letras para (des)fazer uma colagem

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9788582654224 Páginas: 100Edição: 1 - 2025Ano: 2025Origem: NACIONALEncadernação: BROCHURADimensões: 14 x 0.7 x 21ISBN: 9788582654224
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    • 1
      Autor
      Peyon: Rodrigues Indisponível
    • 2
      Editora
      VERMELHO MARINHO Indisponível
    • 3
      Páginas
      100 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2025 Indisponível
    • 5
      Ano
      2025 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 0.7 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788582654224 Indisponível
    • 10
      Situação
      Pré-Venda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      20/03/2025 Indisponível
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A lógica de uma cena, poética, cinematográfica ou dramatúrgica, pressupõe a sua contextualização. Tempo e espaço históricos, de preferência definidos com contornos claros, geográficos e matemáticos. O ambiente bem definido revelaria, assim, o envoltório da cena ou ação. Temos um problema grave em obras que confundem os espaços e os tempos, e deixam o leitor ou o espectador sem as devidas coordenadas. No caso de Letras para (Des)fazer uma colagem, Eduardo Peyon não apenas desconsidera a necessidade de uma moldura lógica para seu ato poético, mas esmera-se em nos encher de nadas e mais nadas com um prólogo, um epílogo e um apêndice, nos quais o mundo interno torna-se preponderante, e tempo e espaço deixam de ser lógicos ou organizadores, mas ainda assim ele insiste em nos (?) explicar algo sobre as intenções de seu livro.Essa moldura pré e pós-textual, que joga com as versões e suas intro-versões e extro-versões, oferece um mapeamento das causas ou motivações do autor, ainda que as poesias que compõem o cerne do livro abordem variadas temáticas e ocorra uma dispersão em mosaico. Obviamente, as poesias são confeccionadas com letras e discutem de diferentes formas o estatuto dessas letras. Essa meta-intenção parece ser o ponto de névoa do livro, o lugar do vago: de que colagem se trata? A colagem do mundo interno do eu escrevente? A colagem das letras como meio de comunicação? A colagem entre as pessoas que escrevem e leem usando e atravessando letras?Na epígrafe, o autor afirma que se há um sentido neste livro, ele não é propriedade de ninguém. Esse desafio ao Outro é também um atrevimento ante o cânone: como assim o sentido pode ser tão livre a esse ponto de desautoria? E como um texto com tantas explicações sobre sua origem pode chegar a lugar nenhum? Ora, se uma gargalhada de criança pode, na poesia final, nos despertar para a realidade mundana que realmente vale, não se trataria nessas letras desfazentes de uma aposta nos fingimentos da significação? Pois, mesmo o que for deveras elucidado, continuará sempre como enigma em nossas vidas. Por fim ou por princípio, sejamos des-colados nessa leitura!Pero Rodriguez Eustákhio.

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