Um extraterrestre chega à Terra e encontra um menino. Enquanto conversam, os dois se surpreendem com a diferença na forma como cada um vive em comunidade. O garoto mostra de que modo é possível, todos os dias, fazer democracia; o extraterrestre fala de um líder único e de preguiças enormes, que são o principal alimento no seu planeta, onde todos devem obedecer a um mandão. Com leveza e humor, este livro revela que a verdadeira liderança democrática nasce da pluralidade, da escuta e da participação. E que perguntar sempre é uma das formas mais bonitas de viver em liberdade.Ao fim, a obra apresenta uma nota explicativa sobre democracia e vida em sociedade: "A democracia contém de modo latente o respeito pela identidade e pela particularidade de cada pessoa e do coletivo, permitindo a expressão individual, a voz própria: ter uma voz é sinônimo de identidade e, de certa maneira, nos revela que a democracia é uma descoberta do indivíduo, não uma diluição na maioria, numa massa acrítica; é a certeza da existência de cada um e de seu papel social".