A palavra "liberdade" é verdadeiramente mágica: desperta paixões maravilhosas, mas também provoca erros dramáticos - a escolha livre de Adão e Eva, nossos primeiros pais, pela maçã é um bom exemplo disso. De fato, Deus, quando nos criou, presenteou-nos com o dom da liberdade. Mas será mesmo que seu significado é fazer tudo o que se quer, como comumente se acredita hoje? Como conjugar a liberdade com o amor, o compromisso, a entrega generosa aos outros, a amizade desinteressada? Recorrendo a grandes autores clássicos de todos os tempos - como Dostoiévski, Tolkien, Dickens, as irmãs Brontë, Austen, Manzoni, Victor Hugo, entre outros -, Fazio mostra como a grande literatura narra, por meio de metáforas, a nossa existência como um caminho de retorno a Deus, que nos convidou a participar da sua plenitude. E para isso lança mão constantemente também da Sagrada Escritura, de São Josemaria Escrivá e do filósofo existencialista Kierkegaard.Assim, o leitor pode adquirir as ferramentas para entender que, a fim de viver a liberdade para a felicidade, deverá em paralelo ir se libertando do pecado, do egoísmo, do sentimentalismo, do voluntarismo. Como fomos criados livres, a autêntica liberdade não tem outra orientação senão o amor: a autodoação pelo bem dos outros.