Quem era essa mulher que teve o privilégio único de ver sua filha elevada à honra dos altares? Que foi recebida pelo Santo Padre como uma rainha? Que, ao partir desta vida, teve seu funeral acompanhado por bispos, clérigos e uma multidão comovida?Mãe Assunta não foi uma princesa, nem uma mulher poderosa ou de grande influência. Seu maior título foi o de mãe, e sua maior glória, o testemunho de fé e sacrifício que gerou uma santa: Santa Maria Goretti.Em sua simplicidade e humildade, Assunta viveu uma vida marcada por desafios e sofrimentos, mas também por uma confiança inabalável em Deus. Seu amor materno foi forjado na renúncia e no trabalho árduo, criando seus filhos com devoção e ensinando-lhes o valor da pureza e da fé. Mesmo dianteda tragédia do martírio de sua filha, manteve-se firme, compreendendo que Mariazinha não havia perdido a vida, mas a havia oferecido em amor a Cristo.Mãe Assunta sempre evitou os holofotes, insistindo que apenas sua filha deveria ser lembrada, poisera a santa da família. Mas sua história, tão humana e tão cheia de graça, merece ser contada. Pois foi através dela que floresceu a "borboleta angélica" que hoje inspira tantos fiéis pelo mundo.