Esta 10a edição do Manual de Psicologia Jurídica para Operadores do Direito, agora publicado pela Editora Tirant lo blach, mantém a ideia originária sobre a dificuldade de integrar temas tão diversos e complexos como os tratados nesta obra. Isso, porém, serve apenas de estímulo para reconhecer as limitações, que são muitas, e para aperfeiçoar o conhecimento, que é infinito. O futuro está problematizado e permanecerá assim para sempre.Fica, pois, o desejo de que este Manual possa contribuir paraque a vida não fique exatamente a mesma. Conforme Hannah Arendt, "os homens são seres condicionados: tudo aquilo com o qual eles entram em contato se torna imediatamente uma condição de sua existência".Assim, espera-se que este Manual auxilie a superar o reducionismo e a compartimentalização do saber e atribuir uma visão mais ampla capaz de transmitir a compreensão necessária de que direito, psicologia e justiça são conhecimentos indissociáveis. A Psicologia Jurídica é importante para o Direito, mas essencial para a Justiça.