A emocionante história de três mulheres ousadas, inspiradoras e à frente de seu tempo"Esta incrível saga familiar é um verdadeiro romance de aventuras intelectuais."TéléramaDa infância difícil de Maria Sklodowska (1867-1934) na Polônia, vendo a saúde da mãe definhar e sendo incentivada aos estudos pelo pai e pelas irmãs, à morte da quase centenária Ève Curie (1904-2007), este livro trepidante atravessa o século XX contando a história de três mulheres ímpares. A da física e química Marie Curie (como Maria passou a se chamar após se mudar para a França e casar-se com o físico Pierre Curie) e a de suas duas filhas, Irène (1897-1956) e Ève.Se Marie Curie gravou seu nome na história com suas pesquisas sobre radioatividade e sendo a primeira mulher a receber um prêmio Nobel e a primeira pessoa a ser agraciada com o prêmio Nobel em duas categorias diferentes, física (em 1903) e química (em 1911), poucos conhecem a trajetória das duas irmãs Curie. Irène Joliot-Curie também recebeu o prêmio Nobel de química, e Ève Curie teve uma vida cheia de acontecimentos como pianista, correspondente de guerra, escritora e diplomata.Todos os desafios e aventuras vividos por essas três grandes mulheres são aqui contados com virtuosismo, valorizando o inquebrantável elo de afeto feminino entre elas.Marie Curie é uma batalhadora. Apesar do início difícil na Polônia ocupada, com uma mãe enferma que evitava contato físico com os filhos para não correr o risco de contagiá-los com sua doença incurável, e dos estudos em Paris sem um centavo, ela revoluciona a medicina e as pesquisas sobre a radioatividade ao lado de Pierre Curie. Embora seu legado para a ciência seja bem conhecido, seu lado humano, de mulher e de mãe, também é fascinante.Após a trágica e inesperada morte por atropelamento, em 1906, de seu amado marido e alma gêmea, Pierre Curie, Marie passa a criar sozinha as duas filhas pequenas. A educação que ela lhes proporciona é de excelência: Irène e Ève estudarão com grandes intelectuais e acadêmicos (como o matemático Henri Poincaré) e terão destinos brilhantes. É com elas que faz viagens transatlânticas para levantar dinheiro para financiar suas pesquisas e também o Instituto do Rádio, em Paris. Durante a Primeira Guerra Mundial, ela idealiza e passa a operar, com Irène e Ève, junto ao front francês, pequenas ambulâncias - "pequenas Curies", como ficaram conhecidas - munidas de aparelhos radiológicos a fim de melhor diagnosticar fraturas e ferimentos dos s