Descoberta. Este livro é uma explosão de descobertas. Descobrir a si, aos outros, à vida. Narra em versos - e em prosa - um momento que todos vivemos: o de crescer e enxergar o mundo - o interno e o externo. Começar a perceber as incoerências e indignar-se. Querer mudar tudo isso e sentir que não pode. Até descobrir que "o maior alívio para o oprimido, em qualquer grau, é descobrir o seu poder. / especialmente o poder sentir". E que, frequentemente, o oprimido é o seu próprio carrasco. E aí, muda-se a palavra: alívio. Das dores, das angústias, do medo de não pertencer.Porque, quando assumimos o protagonismo do problema, é o momento em que tudo fica mais fácil de se resolver - pois, via de regra, basta apenas o nosso querer para começar. E "começar é o passo mais ousado do tentar".Este livro é uma viagem interna, uma conversa, um abraço. Uma libertação - de sentimentos, pessoas, ações e expectativas. É observar as primeiras batidas de asas de um pássaro que sente estar aprendendo a voar depois da hora - e que (spoiler) descobre que não existe hora para ser o que se é. Que o voo é inevitável dada a sua natureza.Os poemas aqui contidos - ou expandidos até o leitor - falam sobre amor, justiça, paixão, descobertas e a busca por novas e melhores versões de si - apesar da ansiedade, que, vez ou outra, faz qualquer um duvidar de sua força.