MOQUECA DE MARIDOS: MITOS ERÓTICOS INDÍGENAS: MITOS ERÓTICOS INDÍGENAS

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    • 1
      Autor
      MINDLIN, BETTY Indisponível
    • 2
      Editora
      PAZ & TERRA Indisponível
    • 3
      Páginas
      322 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2014 Indisponível
    • 5
      Ano
      2014 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 1.9 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788577532988 Indisponível
    • 10
      Situação
      Esgotado Indisponível
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HISTÓRIAS NARRADAS E TRADUZIDAS POR CONTADORES INDíGENAS E REUNIDAS POR BETTY MINDLIN NESTE RARO LIVRO DE AUTORIA COLETIVA Se há um expediente literário de que se valem as obras eróticas ocidentais, pelo menos desde o Renascimento, este é por excelência o rebaixamento. Seja pelo emprego do léxico obsceno, seja pelas alusões de duplo sentido, seja pela imoralidade das imagens, essa operação da linguagem supõe sempre o deslocamento para um lugar simbólico identificado com o que é "baixo". Trata-se, em suma, de uma escrita que submete toda experiência humana aos imperativos do baixo-ventre. Ora, para surpresa do leitor, os mitos eróticos narrados em Moqueca de maridos parecem prescindir dessa convenção dominante no moderno erotismo literário. Por maior que seja a obscenidade de suas histórias, nada nelas sugere o trabalho de rebaixamento, o que concorre para a impressão de se estar diante de um mundo sem censura. Com efeito, o imaginário sexual indígena se impõe por uma liberdade de fabulação que não encontra paralelo em nossa cultura. Longe de evocar uma visão idílica das práticas amorosas nas sociedades tribais, esse repertório inusitado coloca em cena figuras improváveis como homens menstruados, mulheres sem vagina, mães que devoram os filhos, noivas que têm amantes artificiais, jovens que engravidam de vermes e até mesmo gente que copula com espíritos. Se esses mitos desconcertam é porque, neles, o sexo circula por todos os lados, transitando à vontade entre o profano e o sagrado sem observar qualquer hierarquia. Daí a perturbadora imagem da "cabeça voraz", comum a diversas histórias, que subverte nossas convenções em torno do alto e do baixo corporal. Na mitologia indígena, o motivo capital surge para realçar a vitalidade física de um órgão insaciável, que só obedece aos impulsos da sensualidade. Assim concebida, a cabeça deixa de funcionar apenas como cosa mentale para ostentar sua condição de matéria, abrindo-se às inesgotáveis potencialidades do erotismo. Muitas são as boas surpresas que este livro notável, assinado por Betty Mindlin e narradores indígenas, reserva ao leitor. Sua leitura proporciona um novo entendimento acerca da vida erótica. Como, então, não se encantar com esse imaginário único, em que de fato "o sexo sobe à cabeça"?

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