NOVE DEGRAUS PARA O ESQUECIMENTO

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NOVE DEGRAUS PARA O ESQUECIMENTO

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9788574807614
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    • 1
      Autor
      GONCALVES, AGUINALDO JOSE Indisponível
    • 2
      Editora
      ATELIÊ EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      144 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 0 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      CAPA DURA Indisponível
    • 7
      Dimensões
      18 x 27 x 0.9 Indisponível
    • 8
      ISBN
      9788574807614 Indisponível
    • 9
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
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Na tela do poeta, as peças se movimentam nos contornos, e dobram-se à luz varada pelo toque úmido dos pincéis. Os poros da pintura, as palavras, na poesia de Aguinaldo Gonçalves, se tramam como serpentes, procurando, na memória da tela, os degraus para o esquecimento, essa viagem cuja poesia alcança os mais sutis laivos do desejo. Assim como um Daimon, a poesia adentra o corpo do sujeito: "Um sol emergiu no alto de minha cabeça / E foi penetrando para dentro de meu corpo"; "Tornei-me sol em plena meia-noite"; "Um sol rasante e sonolento / Dominou meu corpo inteiro". O que é o corpo senão essa esfera tardia do esquecimento? Como recompor das sobras e dos escombros o corpo que se percebe, agora, um prisma? Por qual viés debulhar a matéria alquímica que se dispersa até encontrar seu poder de forma? O retrato do sujeito, sua identidade íntima, confunde-se com a poesia que se procura num processo crítico de autodevoração. Na dança prismática do signo poético, o método é proposto: é do âmbito das artes plásticas, especialmente pelo viés da bricolagem, que a poesia se ergue como um gesto de renúncia ao esquecimento. E eis aqui o paradoxo maior: à medida que avança, o acaso encontra Drummond no olhar que mira o bule vermelho, a ecoar no seu silêncio de ágata descamada a navalha do tempo. A resistência à dissipação é fruto da consciência dos degraus que vai tecendo a poesia rumo ao esquecimento. A poesia resiste porque se nutre da forma que devora, como um Eros esfaimado, que sabe tecer com sua sedutora beleza os filamentos da retina que mira os pombos de Valéry, a vasculhar migalhas e vestígios da memória: "posta ao acaso gera forma / E desta forma se revela". O que deseja o corpo do sujeito a não ser a visão perdida no desequilíbrio das molduras vivas como "pedaços de vida"? [Susanna Busato]

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