A coletânea traz poemas delicados sobre cenas comuns do dia-a-dia: janelas abertas, observação do firmamento, o sino da capela, barcos, a vida dos insetos, etc. Sob aparente simplicidade, a autora propõe reflexões sobre essas pequenas "fotografias" que, muitas vezes, esquecemos de contemplar. As lembranças, também acordadas pelas belas ilustrações, misturam-se às vivências de ontem e de hoje, chamando a atenção para a importância das brincadeiras e do faz-de-conta que se aninham no universo infantil e, certamente, na criança que mora no adulto.