O ponto de partida deste ensaio é a observação do caso clínico de uma mulher que sente confusas emoções diante do envelhecimento da mãe. O autor, então, revisita o Édipo feminino e seus destinos. Baseando-se em narrativas artísticas que expõem as turbulentas relações entre mães e filhas, Vives constata que o mito de Electra não é simétrico ao de Édipo, elaborando, assim, uma reflexão sobre os reflexos do Édipo feminino na relação da mulher com o Outro e com seu próprio devir feminino.