O FANTASMA DO MÉTODO

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    • 1
      Autor
      DE OLIVEIRA, EDUARDO JORGE Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      128 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20 x 5 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786555192124 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      08/02/2024 Indisponível
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O fantasma do método, de Eduardo Jorge de Oliveira, é daqueles livros que escapam às definições usuais. "Talvez seja o momento de abolir a diferença entre prosa e poesia, ou aqui é pesquisa acadêmica, ali é literatura", adverte o autor, que é poeta, ensaísta e professor universitário. Ao não se restringir a uma forma determinada, o livro amalgama aspectos de gêneros literários distintos, apresentando-se, ao mesmo tempo, como ensaio, diário, prosa memorialística.A recusa em se fixar numa forma única replica, em certa medida, a condição escolhida pelo narrador: a de estar sempre em trânsito; uma condição que se soma a outra: a de ser estrangeiro: "Onze invernos deste lado do Atlântico, ou doze", informa. Não por acaso, o livro foi escrito entre os meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 durante os inúmeros deslocamentos de trem (e, por vezes, de avião) por várias cidades europeias, especialmente Paris, Basileia, Zurique, onde Eduardo dá aulas. Esses contínuos deslocamentos por países estrangeiros implicam numa cisão do eu, que não apenas acaba por estranhar a própria imagem refletida no espelho ("Ao lavar o rosto me olho no espelho. Quem é esse que aparece e que não reconheço imediatamente?"), como, cada vez mais, se afasta de seu próprio nome ("Quando cheguei, meu nome não tinha chegado, você não tinha chegado"). Daí, o narrador escrever "com um eu emprestado". Afinal, afirma ele ainda, "está tarde para voltar a como me chamavam".O curioso é que não há, no percurso, uma vontade de recuperar a integridade do eu. Pelo contrário, a escrita parece necessitar da cisão: "Espero criar um céu estrelado e portátil. Mas para isso preciso abolir o espelho, a memória, meu rosto e o nome que me é atribuído". Talvez por isso o livro comece por um pensamento sobre a sedução que é, para o narrador, "uma forma de criar uma distância de si". Nela está inscrito o desvio, que é também a essência do método, conforme Walter Benjamin, lembrado pelo narrador.Nesse jardim de caminhos que se bifurcam e se ramificam à exaustão, Eduardo Jorge reflete sobre inúmeras questões, que vão do método aos fantasmas, da univerdade à literatura, da língua ao amor, das viagens às amizades etc. É um livro sedutor, que atrai a atenção do leitor desde a primeira página.Veronica Stigger 

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