A história dos estabelecimentos psiquiátricos tem uma longa tradição. Considerados espaços de observação científica, instituições terapêuticas, assistenciais, tutelares ou de regulação e controle social, ou entendidos como heterotopias, no sentido foucaultiano, ou como instituições totais, segundo a proposta de Goffman, o certo é que o asilo para loucos tem sido um dos objetos de estudo mais frequentados pela historiografia psiquiátrica.