A palavra diz os sentimentos. Desde os inícios. Da vida, dos dias. Tateamos com cuidado o que não sabemos até sabermos. Até sabermos? A palavra é dúvida, também. Nos inícios, nos invadimos de amanheceres e, com os amanheceres, de esperança. No decorrer do dia, da vida, nuvens pesadas escondem a luz. E a palavra diz outros sentimentos. Os sentimentos sem as palavras não dizem. Sem os dizeres, como saber o que sentimos?Eis um livro sobre a palavra - sobre sentimentos, sobre orfandades, também. Em crônicas nascidas de observações do fascinante viver, a filosofia da crença na humanidade vai dizendo as histórias e oferecendo valores. Algumas se aproximam do estilo do conto. Quase um pequeno romance. Outras são respiros do dia.Uma vírgula, apenas, aguardando o complemento do leitor. A palavra é autorizadora de compreensões diversas sobre os diversos tempos dos dias, da vida. A leitura deste livro nos oferece novas palavras ou novos encontros com as palavras que conhecemos - inclusive, com aquelas que nos aguardam em um orfanato para, quem sabe, serem adotadas.