Este estudo busca desmanchar camadas de sentidos para enxergar aquilo que a consagrada percepção estética modernista tanto ofuscou. Isso é feito por meio de uma operação historiográfica precisa no acervo documental das obras do SPHAN em Diamantina. Para descobrir os modos como operam os sujeitos construtores do patrimônio, é para o canteiro dessas obras que a autora se desloca, mudando a perspectiva do olhar para o patrimônio, tornando ali o centro dos acontecimentos. As genuínas inquietações dapesquisadora formada na lida do campo do patrimônio, a colocaram diante de um desafio teórico-metodológico sui generis. Seu trabalho captura uma interseção inédita entre três campos de estudos, ao inter-relacionar o campo de investigação do patrimônio e suas políticas no Brasil com os estudos de cultura visual, e também do mundo do trabalho.