PARA UM TÚMULO DE ANATOLE

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    • 1
      Autor
      MALLARME, STEPHANE Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      236 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2021 Indisponível
    • 5
      Ano
      2021 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786586526998 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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Stéphane Mallarmé, antes de morrer, pediu que sua filha Geneviève queimasse todas as suas notas e um conjunto de pequenas folhas manuscritas. Escritas entre 1879 e 1880, depois da morte de seu filho de oito anos, essas páginas chegaram até nós com otítulo Para um túmulo de Anatole, permanecendo, porém, inéditas até 1961. O autor nunca quis publicá-las nem se referiu a elas em sua correspondência. Diferentes de outros "túmulos", gênero a que Mallarmé se dedicou para prestar homenagem a Baudelaire, Verlaine e Poe, elas são anotações fragmentárias, em que convergem fato brutal e trajetória estética, dissolução da concretude da morte em forma inacabada que é tempo, eterno e fugaz. Em uma carta a seu amigo Henri Cazalis, Mallarmé descreve a longa e inenarrável agonia do luto e conclui: "felizmente, estou perfeitamente morto". A morte, figurada ou não, age como uma nota musical repetida a cada página deste Túmulo, que anuncia e acolhe a presença e a ausência do filho, da doença, da paternidade incompleta, em uma escrita lacunar e fraturada. "Quando um poema está maduro, ele se separa", escreve Mallarmé a Cazalis - talvez isso explique o destino do manuscrito, engavetado por tanto tempo. A tradução desses fragmentos que agora o públicoleitor tem à mão parece seguir o preceito mallarmeano de ceder iniciativa às palavras e, para isso, opera um duplo movimento de fazer transparecer ora o original francês, quando a tradução é mais literal, ora a recriação, em formulações que tiram máximo proveito dos recursos expressivos de nossa língua. Chega-nos uma escrita do luto, amadurecida pelos tempos que correm.

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