"No momento que o homem cunhou um traço em um pedaço de argila e disse -Isto é um porco, ele não penas transformou uma coisa em uma ideia mas começou a criar simbologias e padrões, crenças e posturas que compartilhadas por muitos, trouxeram harmonia,criaram culturas e unificaram povos.Por sua vez, o homem moderno é um refém do imediatismo. Ele despreza os aspectos formais, as regras de conduta ou a substância das formas - um pedaço de argila riscada é nada mais que isto. Esse "individualismo"não demanda mais umasimbologia, um padrão ou sequer imaginação.Sem a necessidade de referências o relativismo reina e as palavras se separam das realidades conceituais. Onde o individualismo e a desarmonia predominam, quando uma quipá é apenas uma touca e a hóstia meramente um pedaço de pão, a imprecisão e o exagero imperam - o pai não entende mais o filho.Precisamos reabilitar nossa identidade cultural, ancorar novamente nossos vínculos comunitários e resgatar o sentido original das palavras. Este é o objetivo deste Pequeno Teatro, o de "relacionar os grandes eventos da história a um puro e nobre sonho metafísico, que os estudantes hão de levar ao longo de suas vidas como uma abóboda protetora sobre seu sistema de valores"