QUE OS POEMAS DESTE LIVRO SIRVAM DE VACINA E ANTÍDOTO CONTRA TODOS OS VÍRUS QUE NOS CERCAM, AFINAL:Nesse quadragésimo nono dia de confinamentoOlho pela janela e percebo que uma farda me observaNuma das mãos ela carrega uma balança, na outra um fuzilE no peito ostenta medalhasOstenta seu egocentrismoQue odeia todos os ismos,Menos o batismo, se for de sangue.Nesse quadragésimo nono dia de confinamentoAmamento meus sonhos rocambolescosE sem nenhum adereço,Desfaleço no meu quarto escuro.