Chesterton dizia que "é difícil defender o que é óbvio" e que "é fácil esquecer o óbvio." Por isso, por mais simples que possa parecer, ao longo da história surgiram muitas teorias diferentes sobre o que é o homem e o que significa ser pessoa.Algumas abordagens reduzem o ser humano a uma mera entidade biológica ou social, outras são tão abstratas que não respondem satisfatoriamente aos dramas humanos. Mesmo que não percebamos, cada visão possui consequências concretas na ética, nas leis e até nas nossas decisões pessoais e cotidianas.Em Repensar a natureza humana, Juan Manuel Burgos explica a polifonia do conceito de natureza na tradição clássica e defende a visão inovadora da filosofia personalista, que parte do conceito de pessoa para dar uma resposta equilibrada e satisfatória diante da complexidade da existência.