Será o romantismo um movimento conservador e reacionário? Ou conterá igualmente potencialidades revolucionárias por sua oposição ao capitalismo e à sociedade burguesa? Essas indagações, e mais ainda a relação entre o marxismo e o movimento romântico constituem o fulcro de análise dos vários estudos aqui reunidos sob o título de "Romantismo e Messianismo". Neste livro, o autor enfoca também, na discussão de seu tema, as obras não só de Lukács e Benjamin - dois pensadores que entretêm vínculos significativos com a tradição romântica - como as de Bloch, Gramsci e Goldman.