Selvagens bebedeiras: álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil Colonial (séculos XVI - XVII)

SKU J13266
Selvagens bebedeiras: álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil Colonial (séculos XVI - XVII)

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    • 1
      Autor
      Fernandes: Azevedo Indisponível
    • 2
      Editora
      ALAMEDA CASA EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      240 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2011 Indisponível
    • 5
      Ano
      2011 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 1 x 23 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788579390685 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/03/2011 Indisponível
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Álcool, Embriaguez e Contatos Culturais no Brasil Colonial (Séculos XVI - XVII)Este livro explora o contato entre os sistemas etílicos postos em cena nos séculos XVI e XVII.De um lado, o sistema indígena das cauinagens - a bebida-alimento fermentada à base da mandioca -, cujas características e significados culturais são analisados à exaustão. De outro lado, o sistema etílico do colonizador português - o do vinho, também alimento! -, cujas origens e significados na história ocidental o autor apresenta em minúcias.Em meio a descrições, inclusive técnicas, sobre o fabrico das bebidas e os cerimoniais acoplados ao consumo delas, João Fernandes enfrenta diversos tabus - de que o assunto, em si mesmo, está cheio. Por exemplo, destaca o papel crucial das mulheres no sistema do cauim, relativizando o lugar secundário que a etnologia dedicou à condição feminina no mundo tupinambá. Outro exemplo: as peculiariades de cada subsistema etílico europeu - o dos vinhos, o das cervejas e o dos destilados, tudo assim mesmo, no plural, porque, conforme a sociedade ou o tempo, o significado das bebidas variava, sem contar que o tipo de cada uma das bebidas jogava papel decisivo no campo das relações sociais e representações ligadas à embriaguez.Voltando ao período colonial, Fernandes nos mostra a vitalidade cultural do cauim, mesmo depois de iniciada a colonização, embora a cauinagem tenha sofrido ataques frontais - quiçá fatais - sobretudo dos missionários. É possível dizer que a cauinagem foi dos poucos elementos culturais indígenas (a exemplo da antropofagia) com os quais a colonização/missionação se recusou a negociar.O sistema português do vinho, por sua vez, foi mais longevo, apesar do clima abrasador do trópico, porém limitado ao enclave dos poucos reinóis que viviam na terra. O fato é que nem os portugueses tentaram impor o vinho aos índios, nem esses meteram seu cauim goela abaixo dos colonizadores. O contraste silencioso entre o cauim e o vinho permite alcançar, de um lado, a trajetória agonizante da sociedade tupinambá e, de outro, as inadaptabilidades do português ao desterro colonial - apesar do que disse Gilberto Freyre e conforme sublinhou, em contrário, Sérgio Buarque de Holanda - dois grandes mestres.Nessa luta do vinho com o cauim - que, na verdade, não chegou a ser bem uma luta. - quem saiu ganhando foi a aguardente de cana - a cachaça - bebida mestiça e colonial. Melhor dizendo: bebida colonial e escravista, pois a jeribita foi moed

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