Este livro trata dos diversos agentes coletivos que, no território brasileiro, praticando seus discursos, estrutura constituída por vivências e narrativas (Laclau/Mouffe), disputavam entre si os modelos de educação e escola no período da Abertura Política e pós-ditatorial. Analisa um conjunto de fontes, constituídas por mais de uma centena de artigos e livros da época, aponta identificações e distinções entre os discursos. Entende que a disputa pelo significado de significantes como "educação", "escola" e "docência" é uma contenda pela hegemonia no campo da educação e apresenta as reflexões de educadoras e educadores de várias regiões do país, constituindo-se como um quadro da distribuição e diversidade do pensamento pedagógico brasileiro na época, sem classificar grupos ou defender uma teleologia positiva sobre a história. Trata do ambiente de redemocratização do país no âmbito da Educação, abordando as ideias e propostas sobre administração escolar, formação de professores, currículo e outros temas caros à consolidação das práticas democráticas. Aborda o modo de recepção e circulação tanto de matrizes conceituais estrangeiras quanto o desenvolvimento de matrizes nacionais de pensamento educacional.