A renomada historiadora Joan Wallach Scott oferece neste livro arrebatador um estudo sobre os usos políticos contemporâneos da ideia teleológica de que a História constitui uma instância de julgamento das ações humanas. A partir da investigação de três casos emblemáticos - os julgamentos de Nuremberg, a Comissão de Verdade e Reconciliação da África do Sul do pós-apartheid e os movimentos de reparação pela escravidão nos Estados Unidos -, a autora desenvolve uma reflexão necessária para historiadores, cientistas políticos, juristas e demais profissionais que têm como parte de suas tarefas problematizar as ideias sedutoras de que a história guia a mudança social e política e de que, se errarmos, ela nos absolverá.