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9786560251038
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    • 1
      Autor
      Medeiros: Diego Indisponível
    • 2
      Editora
      FARIA E SILVA EDITORA Indisponível
    • 3
      Páginas
      112 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.7 x 2 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786560251038 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
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"Ensaios" seria uma maneira aproximada de classificar os textos aqui reunidos, embora eles não aceitem docilmente nem essa nem outraspossíveis definições. O que os une é, talvez, uma vontade de buscar na vida os limites da arte e vice-versa - traçando na escrita fronteiras prontas para serem borradas, deixando sempre a sensação de que uma coisa vive e se cria na outra.Do gênero inventado por Montaigne, Diogo Medeiros herda a vontade de capturar a reflexão em movimento e a disposição para filtrar pela própria experiência tudo o que vê, ouve e lê. De poesia japonesa a Chris Marker; de Eduardo Coutinho a Clarice Lispector; de relações familiares a transformações urbanas; sonhos, leituras, impressões: é dessa matéria múltipla que é feito este livro. E assim terminamos a leitura menos com a vontade de classificar e definir, do que com o espírito aberto para as invenções formais e as ligações inusitadas que o autor nos propõe.Só depois de revelar o filme é que me dei conta de que, em uma das tentativas, eu tinha conseguido pegar o goleiro numa posição de voo, junto com a bola entrando no gol. Lá no fundo, também enquadrado pelas traves, o Pão de Açúcar, cuja curvatura foi por um instante correspondida pela curvatura do tronco e do braço direito do menino. O braço esquerdo, descolado do corpo, parece emular uma asa e dá à figura do menino um quê de anjo.A bola está tão longe, tão inalcançável, que o salto parece um gesto gratuito, um exercício de beleza pura. [...] Agora, vendo essa fotografia, reparo no grupo de pessoas atrás da trave esquerda, curtindo um dia de praia, e na figura solitária à direita, diluída na grandeza do mar. Ninguém parece ter notado o lindo salto do goleiro. Como naquele quadro de Bruegel em que ninguém repara na queda de Ícaro. Na vista do Pão de Açúcar, lá de cima, as pessoas se pareciam demais com a areia para fazer qualquer diferença."

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