Este livro "examina a ciência e a tecnologia como instrumentos problemáticos de reforma social em uma região empobrecida da América Latina. Investiga os tecnocratas brasileiros do século XX que se viam como um meio-termo entre o conservadorismo reacionário das elites latifundiárias e os impulsos revolucionários dos reformadores de esquerda. No centro deste estudo, estão a imprevisibilidade do clima e os riscos que ela impõe a paisagens nas quais a pobreza está enraizada. Este é um tópico com ressonância crescente, já que comunidades em todo o mundo têm enfrentado flutuações extremas nos padrões climáticos. Em última análise, este livro pergunta até que ponto a especialidade científica pode resolver problemas sociais urgentes - sobretudo asdesigualdades gritantes no que diz respeito à riqueza e à segurança. É destacada, assim, a limitação dos tecnocratas como agentes de mudança social".