TRATADO DOS ANJOS AFOGADOS

SKU 129639
TRATADO DOS ANJOS AFOGADOS
Disponibilidade: Avise-me.

TRATADO DOS ANJOS AFOGADOS

SKU 129639
9788561123000 Páginas: 216Edição: 1 - 2008Ano: 2008Origem: NACIONALEncadernação: BROCHURADimensões: 14 x 21 x 1ISBN: 9788561123000
R$ 40,00
R$ 32,00
1 x de R$ 32,00 sem juros no Boleto
    • 1
      Autor
      ARIEL, MARCELO Indisponível
    • 2
      Editora
      LETRA SELVAGEM Indisponível
    • 3
      Páginas
      216 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2008 Indisponível
    • 5
      Ano
      2008 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788561123000 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
Qtde.
- +
R$ 40,00
R$ 32,00
Quantidade

Produto Indisponível

Avise-me quando chegar

Cartão
Consulte frete e prazo de entrega

Não sabe o CEP?
SIM AOS AFOGADOS - Prefácio de Mariana Ianelli*"Fala-se em vão de justiça, enquanto o maior dos navios de guerra não se despedaçar contra a fronte de um afogado" - Paul Celan Aqui não atravessamos o poema: somos por ele varados. Ficamos abertos, fendidos para o encontro, "vítimas vivas / do tempo", no fogo ondulante entre o ainda-não e o não-mais. Somos passagem, sopro que anima o poema e dá vôo à grande Fênix que ele foi, é e será. Chegamos a esta clareira da presença, a este Ainda-e-Sempre deque falava Paul Celan, poeta de luz submersa em sombra, de quem Marcelo Ariel conhece a flor. "Suavemente penetrei num jardim / onde a única árvore existe", canta Ariel. Aqui estamos, onde o sonho se cristaliza, aqui nos encontramos, onde a orquídeado silêncio se arregaça, juntos colhemos da palavra o seu bastante: tudo o que lhe falta dizer. Ariel, na sua "intuição selvagem", escreveu uma vez que gostaria de pintar "apenas as nuvens, o mar e as folhas que caem no chão". Misturadas as tintas eas águas, tempos depois, um raio explode no coração do mundo, como em uma das telas incendiárias de William Turner: o Tratado dos anjos afogados. Se "nenhuma frase será capaz de traduzir / esse vítreo sentimento vasto" do poeta, há, no entanto, a música no fundo de uma voz que suplanta com o seu murmúrio de fonte o estrondo da barbárie, o horror humano, a obscuridade; há um outro sol absoluto se imiscuindo nos vãos da vida transbordada; há o mais além dos nomes, o mistério latente no poema, a ponto de ser amado. Pois amemos, sem desunir luz e sombra. Movido pela metamorfose, algo lamentavelmente raro na poesia contemporânea, Ariel se fantasmagoriza, transmudado em ninguém, e, moldando sua matéria de sonho, silêncio e saudade com um pincel de bruma, torna-se Ulisses diante do ciclope: "qualquer homem pode ser Ulisses / caminhando na praia ao entardecer / Se na gruta de si mesmo ecoa em tudo / a pergunta do ciclope-mundo". Contra a navalhada cotidiana, vai o poeta rasgando o espaço escuro com um "diamante (...) capaz de reconhecer a alma ou seja a terrível gratuidade da beleza" e, por essa abertura afogueada, também ele se abre em plena transparência para "o encontro de uma autêntica filia". Assim trespassado pelo poema, Ariel elideo "espelho dos distanciamentos" e convoca o espírito para além da palavra espírito, o amor para além da palavra amor, no "azul / feito de gelo / flamejante". Trespassados também ficamos nós, pelo afeto, feridos, sim, por essa chaga de estrelas dentr

Avaliar produto

Preencha seus dados, avalie e clique no botão Avaliar Produto.
Muito Ruim Ruim Bom Muito Bom Excelente

Produtos que você já viu

Termos Buscados

Você ainda não realizou nenhuma busca
Fechar