"Bom, eu já sou cristão, já vou à Missa, não prejudico ninguém. Essa história de conversão é para quem não tem fé, para os grandes pecadores". Será mesmo?Sempre que batemos no peito para reconhecer as nossas culpas, pedimos ao Senhor a graça da conversão. Pedimos-lhe para quebrar o nosso coração de pedra para que possamos ser capazes de amar e ser amados. "Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne" (Ez 36, 26).A conversão não se resume a um clarão momentâneo que transforma a nossa existência como vemos nas clássicas imagens de São Paulo caindo do cavalo na estrada de Damasco. Sim, é isso, mas é também uma tarefa a que o Senhor nos chama todos os dias. Com urgência e paciência, com carinho e firmeza, com justiça e misericórdia. Repleto de exemplos tirados da vida dos santos, da experiência pastoral do autor e de obras literárias, este livro nos ajuda a tomar consciência de que sempre é tempo de se converter.