UM PAÍS PARA MORRER

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    • 1
      Autor
      TAÏA, ABDELLAH Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA NOS Indisponível
    • 3
      Páginas
      160 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2021 Indisponível
    • 5
      Ano
      2021 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 17 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786586135343 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/07/2021 Indisponível
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Um país para morrer é formado sobretudo por diálogos, o que pressupõe uma série de encontros. Só conversa quem se dispõe a estar diante do outro. Uma mulher se prostitui para solda - dos franceses durante a ocupação na Indochina enquanto tenta convencer um deles a acompanhá-la à Índia. A personagem principal do livro encontra um jovem iraniano desfalecendo no metrô de Paris e o acolhe, para depois ouvir (e ler) sua história de perseguição e fuga. Os encontros aqui não são apenas entre pessoas. Como diálogos pressupõem movimento, já que são um vai e vem, as personagens estão o tempo inteiro se deslocando. O encontro que elas têm com sociedades estrangeiras, por exemplo, nunca é pacífico. A percepção de Abdellah Taïa é clara: países que exploram outros fazem o mesmo com os corpos estrangeiros. Enquanto consolida o pro - cesso de transição para o sexo feminino, Aziz radiografa a sociedade francesa: "(.) no fim das contas, o que temos aqui, em Paris, no coração da França? Uma burguesia tacanha, orgulhosíssima de sua cultura e sempre muito satisfeita consigo mesma. Pequenas tribos, aqui e acolá, que me lembram algumas que conheci na Argélia. Dos dois lados, a mesma coisa. Eles pensam que vivem na liberdade verdadeira, mas tudo que fazem é se submeter ao mais forte, ao mais esperto. Você quer nomes dessas tribos superfrancesas? Louis Vuitton. Hermès. Dior. Chanel. O Louvre. École Normale Supérieure, onde os idiotas do Jean-Jacques e do Pierre ensinam." Apesar de toda a violência, dos corpos que sofrem e dos deslocamentos quase sempre obriga - tórios, o romance é cheio de lirismo, passagens oníricas e sobretudo personagens dotadas de grande sensibilidade. Como estão todas à margem, um último movimento se impõe. É preciso virar os olhos e observar os verdadeiros agentes da violência: os donos de qualquer poder.

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