Que a laicidade seja um valor democrático a ser salvaguardado, uma conquista irreversível do Estado de direito liberal, é convicção que, pelo menos em palavras, é partilhada por todos: crentes e não crentes, comunidades religiosas, Governos, Parlamentos e Tribunais. Talvez se trate, no entanto, de um consentimento um pouco apressado, adverte este livro provocativo e contracorrente, que desmantela clichés e preconceitos políticos e jurídicos associados à categoria da laicidade.