O confuso debate dentro e fora da Igreja, antes, durante e depois dos dois últimos Sínodos Episcopais sobre a família, ao invés de esclarecer os delicados e decisivos problemas levantados, suscitou novas dúvidas e perplexidades.Esse Debate lançoue relançou algumas palavras-chave - de caráter mágico ou talismânico - já amplamente divulgadas pela mídia. Trata-se de palavras e máximas ambíguas, destinadas a encetar uma "conversão pastoral da linguagem da Igreja" com vistas a criar uma "pastoral da misericórdia" entendida em sentido permissivo.Esta propaganda é susceptível não só de confundir ainda mais a opinião pública católica, mas também de espalhar o relativismo na vida da Igreja e, consequentemente, também na esfera civil.Parece, portanto, necessário que tais palavras-talismã não sejam ignoradas, mas examinadas em seu sentido original, comparando-o com o que houve de novo e distorcido no debate pós-sinodal. É o que procuramos fazer neste pequeno volume, escrito às véspe