Este livro interpreta O arco-íris da gravidade, obra canônica de Thomas Pynchon,indicando suas pretensões à representação do sistema-mundo moderno por volta de1973, ano de seu lançamento. São discutidas suas singularidades composicionais emsuas implicações para a estruturação de um mundo ficcional em que a ontologia darealidade resulta do acaso radical, da ação de uma força metafísica global, da açãohumana espontânea e da mecânica das instituições, em seus impactos sobre a ética davida cotidiana. A discussão se entrelaça com considerações sobre a trajetória dePynchon, com foco na inscrição na episteme contemporânea.