Dos acasos à espera, desta à travessia, a poesia de Fabricio Garcia percorre, mãos dadas com a memória e as vivências, as cheganças e as passagens de casas e cidades e pessoas que são, ao mesmo tempo, lugares de experiência e janelas para o mundo - quer seja o exterior, do cotidiano cujos detalhes o olho do poeta vai buscando, quer seja aquele do "corpo que não cabe no corpo". E, assim como as sensações e o descortinar do tempo, também os textos aqui presentes vão alternando seu ritmo, desde osversos ágeis de seus poemas curtos até a extensão contemplativa de sua prosa poética.