Em seu premiado Vidas secas, o alagoano Graciliano Ramos narra a vida de uma família de retirantes nordestinos, Fabiano, Sinha Vitória, "o menino mais velho" e "o menino mais novo", sempre acompanhada da fiel companheira, a cachorra Baleia. Tendo sido cada capítulo publicado de forma independente, o romance só foi lançado de maneira integral em 1938, alcançando a alcunha de obra-prima da segunda geração modernista brasileira. De grande repercussão nos cenários nacional e internacional, o livro foi adaptado ao cinema em 1963 pelo renomado diretor cinemanovista Nelson Pereira do Santos.