«Ecce homo! Eis o homem!». As palavras com que Pilatos nos apresenta o Senhor, feito um retábulo de dores, deveriam cravar-se diretamente na medula da nossa alma. «Eis o homem», o Homem por antonomásia: o nosso Modelo, o nosso Padrão e, por isso, o nosso Juiz.Precisamos, pois, gravar a sua imagem no nosso coração: vê-lO, contemplá-lO,espelhá-lO no nosso íntimo. Estas quarenta meditações destinam-se a isso: a ajudar-nos a contemplar a Santíssima Humanidade de Cristo na sua Paixão, sim, e também na Ressurreição que se lhe segue. Aprenderemos assim a pôr o coração no Senhor, a tê-lO verdadeiramente como um Amigo que não hesitou em dar a própria vida por nós.