A FILOSOFIA NA ALCOVA

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    • 1
      Autor
      SADE, MARQUES DE Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      256 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2000 Indisponível
    • 5
      Ano
      2000 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1.4 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573210989 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/01/2000 Indisponível
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São verdades sombrias as que aparecem na obra dos autênticos poetas; mas são verdades e quase todo o resto é mentira.Paul Eluard Em Sade são questionados, evidentemente, de maneira muito clássica, os fetiches sociais, reis, ministros, eclesiásticos, etc., mas também a linguagem, as formas tradicionais de escrita; a contaminação criminal chega a todos os estilos de discurso: o narrativo, o lírico, o moral, a máxima, o topos mitológico. Começamos a saber que as transgressões da linguagem possuem um poder ofensivo no mínimo tão forte quanto o das transgressões morais e que a poesia, que é a linguagem mesma das transgressões da linguagem, é assim, sempre revolucionária. Desse ponto de vista não só a escrita de Sade é poética como também Sade tomou todas as precauções para que esta poesia seja inflexível: a pornografia não poderá nunca recuperar um mundo que só existe em proporção a sua escrita e a sociedade não poderá nunca reconhecer uma escrita que está ligada estruturalmente ao crime. Roland Barthes Todos sabemos que, até os libertinos, filosofia nenhuma podia se passar de Deus, fundamento verdadeiro e último. Nem se punha a hipótese de uma república atéia, o que seria pressupor a vida em sociedade fora da virtude. O que há de extraordinário com A filosofia na alcova (romance mais que clandestino, falsamente póstumo, já que seu autor não o publica, em 1795, ao que parece em Londres, sem antes tomar a precaução de fazer-se passar por morto), é que Sade já está aí no contrafluxo dos ideais republicanos. Noutras palavras, na revolução da revolução. As paixões criminosas tão apregoadas servindo de instrumento demolidor da própria república recém-instalada, como forma de auto-representação do mundo laborioso em marcha. Os excessos encenados criticando as liberdades formais que são prerrogativas do século burguês. O Marquês lançando, em suma, como "enfant du siècle" capaz de enxergar longe de seu próprio tempo de que é, inseparavelmente, o resultado e a negação, mais e melhores luzes sobre os limites das próprias Luzes. Derrubada que é, aliás, todo o segredo da famosa advertência no título do panfleto inserido entre o quinto e o sexto diálogos: "Franceses, mais um esforço..." Há mais que sangue e esperma  no laboratório da alcova, espelho deformante da cidade, onde as posições de mando e submissão se distribuem francamente, de modo não apenas a se esclarecerem mas a serem pedagógicas. É o que explica o subtítulo, "Os prece

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