As ressonâncias do ethos contemporâneo vêm sendo plenamente observadas no estilo de vida das pessoas, ou seja, no comportamento afetivo e sexual dos sujeitos contemporâneos, expresso de modo nunca antes imaginado. Em seus capítulos, pesquisadoras/es comprometidas/os com uma perspectiva dialética nos mostram que os mosaicos contemporâneos da família e da escola, dentre outras instituições sociais na atualidade, clamam por mais reflexão e diálogo acerca das novas formas de comunicação possibilitadas por tecnologias que se materializam também em novas concepções de estratégias e de métodos de "formação de educadores". Profissionais esses que, nesta era da cibercultura, devem estar dispostos a ouvir e a dialogar com os alunos e seus familiares, buscando o desvelamento e a superação de crenças e de tabus que tanto dificultam a prática dialógica sobre as diversas expressões da orientação afetivo-sexual na contemporaneidade, para assim instigarem sua reflexão e crítica acerca do lugar das mídias na escola e na família. A leitura dos escritos dessas/es ousadas/os pesquisadoras/es desafia o silêncio daquelas/es ainda simpatizantes do paradigma tradicional, bem como desafia todas as pessoas interessadas a participarem do diálogo inadiável sobre as interfaces da educação sexual com a comunicação e tecnologia.