ESPELHOS GÊMEOS: PEQUENO TRATADO DAS PERVERSÕES

SKU PR5212
ESPELHOS GÊMEOS: PEQUENO TRATADO DAS PERVERSÕES

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9788573214635
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    • 1
      Autor
      PRADE, PERICLES Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      96 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2015 Indisponível
    • 5
      Ano
      2015 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 22.5 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573214635 Indisponível
    • 10
      Situação
      Indisponível para Venda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      04/02/2015 Indisponível
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Em um remoto 1980, no posfácio de Os faróis invisíveis, quinto livro de poemas de Péricles Prade, eu citava estes versos: "O vício é medula / de suposto sabor / A ele me devoto / [...] resistindo sempre". Poderiam ser epígrafe de Espelhos gêmeos. Comentava: "O vício é também per-versão e in-versão, o contrário do previsível, o solapamento do 'natural', do estabelecido e da sequência lógica do discurso", a propósito de poemas "povoados de paradoxos, descrições de aberrações, variando desde a perversão manifesta até agressões mais sutis contra aquilo que seria a ordem 'natural' das coisas".Citava Roland Barthes, em Par lui même: "A Lei, a Doxa, a Ciência não querem compreender que a perversão, muito simplesmente, torna feliz; ou então, mais precisamente, produz um mais: torno-me mais sensível, mais perceptivo, mais loquaz, distraio-me mais etc., e neste mais vem situar-se a diferença (e a partir daí o Texto da vida, a vida como texto)". E Severo Sarduy, em Escrito sobre um corpo, sobre a "transgressão do pensamento": "A única coisa que a burguesia não suporta, o que a 'tira dos eixos', é a ideia de que o pensamento possa pensar sobre o pensamento, de que a linguagem possa falar da linguagem, de que um autor não escreva sobre algo, mas escreva algo".A evidente atualidade desses comentários atesta a consistência dos dezoito títulos de poesia já publicados por Péricles Prade, mais alguns inéditos e aqueles de narrativas em prosa. Mostram a unidade na diversidade. É inconfundível, mesmo alternando o poema curto, o epigrama, rigorosas disposições gráficas e formas fixas, prosas poéticas e narrativas. E, na produção recente, obras temáticas: a erótica; impressões de viagem; mitos e seus símbolos; as disciplinas e os campos do hermetismo e ocultismo. A intensidade lírica e a expressão do maravilhamento harmonizam-se com a ironia e a sátira. Seus temas e tratamentos interagem e se confundem.Principalmente, é um poeta da palavra, da leitura, da própria poesia; autor de uma grande paráfrase desta indagação vertiginosa apresentada por Octavio Paz (no ensaio Claude Lévi-Strauss ou o novo festim de Esopo): "se a linguagem - e com ela a sociedade inteira: ritos, arte, economia, religião - é um sistema de signos, que significam os signos?". Enfrentar essa questão, disse ainda o poeta e ensaísta mexicano, é abrir as portas para o "demônio da analogia" (é o título de uma prosa poética de Mallarmé).Possuído pelo mesmo demônio, Prade nos traz o inventário de transgressões

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