Este livro chegou à terceira edição. Muito nos alegra a recepção do público e a difusão das ideias discutidas nos capítulos que seguem. Nosso agradecimento à comunidade jurídica pelo acolhimento e interesse. O esforço de organizar uma coletânea internacional sobre temas novos e manter um livro coletivo reeditado somente se justifica pela atenção dada pelo leitor, a vocês todas nossas homenagens. Pensando como leitores, nós queremos aqui apresentar a terceira edição a partir do que ela tem de novo.E não é pouca coisa. Após a publicação da última edição foi possível observar que o legislador brasileiro passou a prestigiar os métodos adequados de solução de conflitos em temas que antes ficaram a margem de tratamento apropriado, como a recuperação judicial e a falência, o direito tributário, as licitações e contratos administrativos, a improbidade administrativa, só para citar alguns.Ademais, verificou-se que a doutrina sofisticou sobremaneira a abordagem dos diferentes ferramentas e ambientes de resolução de disputas, o que representa aceitação e amadurecimento do assunto. A jurisprudência e os precedentes também vêm cumprindo o seu papel, procurando enaltecer a coexistência de diferentes "portas" de tratamento de controvérsias econtrolando excessos.Outrossim, os profissionais do direito estão cada vez mais familiarizados com a ideia de adequação dos meios heterocompositivos e autocompositivos às peculiaridades do conflito, o que também vem sendo encampado pela modificação do ensino jurídico, seja na graduação ou nos programas de pós-graduação, especializações, mestrados e doutorados. [...]Esperamos que essa terceira edição tenha a mesma recepção das anteriores e possa somar mais um tijolo na construção da catedral do nosso sistema de justiça multiportas, para que seja mais justo, mais rápido e mais barato.